quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O nAtAl

Na véspera do natal onde todos comemoram e eu estou aqui escutando Amy Winehouse e deliciando-me com lembranças ora boas ora amargas.Mas eu escuto Amy justamente pra me purgar de algumas culpas ou então de concretizar em minha cabeça aquilo que eu ainda não fiz ou não tive coragem de fazer.A voz de Amy me acalenta de tal forma que esqueço que esotu no mundo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

DEmasiado humano

É sempre bom conversar com amigos em mesa de bar.Na última sexta(05)por acaso encontrei Dyl Pires no Reviver depois de eu ter tomado uma coca-cola super gelada; fomos até o Teatro Arthur Azevedo e depois seguimos até um bar em frente o teatro.Começamos a falar do processo de Baal que estamos tendo em sala de aula.Lá falamos de Baal.Esse personagem é fabuloso.Baal é de um caráter anti-social, fora dos parâmetros da sociedade, Baal está além desse mundo restrito que nós vivemos e que em nosso profundo interior gostaríamos de infrigir.Existe um animal dentro de todo ser humano que vive saltando e nos devorando por dentro e que em determinados momentos de nossa vida deixamos escapar, nesse momento somos reprimidos, reprovados pelo meio em que vivemos."O homem é um homem". Eu acho que o grande barato de ser homem é que somos humanos e os humanos estão sempre imersos no erro e no posterior acerto.Existe um animal dentro de nós, um instinto HUMANO que não podemos escapar e muito menos refreiar.Depois de muito papo Dyl acabou soltando uma coisa que toda vez que escuto me dá mais vontado, mais paixão e mais amor(amor talvés não. Porque segundo o filme "Romance",fenomenal, o amor só dura três anos e eu já estou há nove no teatro):O teatro tem capacidade de nos transformar em tudo, podemos ser tudo e depois voltarmos a essa vida monótona que vivemos.O ator é o sujeito mais presunçoso que existe; se dispõe a ser tudo.
Brecht diz através de Baal coisas que toda vez que leio é uma descoberta e reflito muito sobre muitas coisas;coisas que valem e outras que não valem a pena!!!

sábado, 29 de novembro de 2008

Jogo de frases reveladoras:SHIVAÍTA, ATOR E COMEDIANTE

Certo dia lendo um determinado livro , deparei-me com uma expressão muito interessente dita por Antunes Filho:"o ator, ele deve ser shivaíta".A princípio não entendi muito bem o que ele queria dizer com shivaíta.Depois de muita conversa com alguns amigos, devo ressaltar Ivaldo, que já tem um nível de leitura um pouco mais adiantada que eu ,nesse sentido, bem como Dyl Pires na literatura,me surpreendi com a idéia de que Shiva é sinônimo de construção e destruição.Shiva é um deus hindu!Para Antunes ,o Ator deve exercitar a capacidade de destruir aquilo que é artificial pra construir aquilo que realmente interessa para o trabalho.Acredito que essa idéia é válida para as palavras "ator" e "comediante" ;O primeiro revela o sujeito que ainda não consegue desvencilhar-se de suas "capas protetoras"por medo de não consegui o propósito ideal, enquanto que o segundo, é o que Antunes chama de Shivaíta, sempre um grau, ou dois acima de seu próprio potencial.Quero fechar com uma frase de Peter Brook: "é preciso destruir as paredes para se construir outras"

O despero final!!!

Não é novidade que nem tudo que faço no momento me dá prazer ,de fato, entretanto estou entre a cruz e a espada em algumas questões relacionadas à minha vida profissional.Sempre ouvi dizer que há um momento certo para tudo, porém, eu penso, que o meu já tá demorando demais.Estou em um momento super complicado!